Autômatos

                                            
 

Antes de se tornar essa maquina fantástica de alta perfomance, ele começou há muitos séculos atrás, como uma idéia tecno-mitologica e a vontade do homem de imitar Deus, ou a natureza, dando movimento de seres vivos a corpos inanimados.  Desde que o homem começou a usar ferramentas, ele sonha com maquinas autômatas.

Sem cérebros de silício, os movimentos eram hidráulicos, pneumáticos, mecânicos, elétricos ou eletronicos, ou até mesmo truques e ilusões.

 


Os autômatos nasceram em pleno século das luzes, com a arte da relojoaria. Esta época, dominada pelo espírito científico, e pela concepção biomecânica do ser humano, nasceram  numerosas criaturas artificiais que tentam copiar, com exatidão, a natureza: andróides e animais mecânicos. O objetivo, além de entreter, é fazer progredir a ciência, rodeando-se de médicos e de cirurgiões, na elaboração de diferentes órgãos artificiais e movimentos.

Inúmeros foram os artesões, engenheiros, médicos, joalheiros, inventores e artistas construtores de automatos do século XVII que contribuiram para a revolução Industrial e com a evolução de grande parte da nossa tecnologia de hoje.
 

O perído de ouro dos autômatos foi no século XIX, quando os fabricantes franceses, alemães e suíços exportavam uma imensidão de figuras. Hoje, os mais caros brinquedos são os autômatos, especialmente os feitos na França pelas famosas firmas como Decamps, Lambert ou Bontems, todas fabricantes em Paris. Estas empresas criaram quadros vivos e figuras mecânicas que imitaram ou parodiaram a vida contemporânea, representando a vida, o luxo e a alegria da época. Infelizmente essa também foi mais uma história interrompida pelas guerras.